LENDAS

 

DA CARVOEIRA


    Há muitos anos, no tempo da monarquia, no porto da Carvoeira ao pé da Igreja de Nossa Senhora Do Ó, passavam muitos barcos que vinham desde a Foz do Lizandro até ao porto.
    Nessa altura vinham barcos de Cheleiros carregados de carvão e descarregavam esse carvão para os grandes barcos, que depois seguiam em direcção à foz , para irem para Lisboa de onde aí eram mandados para o norte do país ou para outros países.
    Foi então que do nome "carvão" nasceu a palavra "Carvoeira".



LENDA DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO Ó


    Conta-se que a santa, "Nossa Senhora Do Ó", apareceu no alto da "Serra Gorda", toda iluminada (por uma luz vinda do céu), então a população construiu a Igreja no vale junto à serra, em homenagem à aparição da santa.
    Esta santa é a padroeira da Igreja e também da aldeia.

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LENDA DA CAPELA DE S. JULIÃO


.    Ia um navio a passar em frente à praia das Maçãs, quando começou uma grande tempestade. O barco ainda aguentou até à frente da praia de S. Julião, onde depois naufragou morrendo todos os marinheiros, excepto o comandante que enquanto ia a nado até à praia, fez a promessa, que segundo consta a lenda é a seguinte:
Se ele conseguisse chegar vivo a terra, mandava construir três capelas no concelho ao qual pertencia a praia

    As três capelas situam-se: uma em frente à praia, a Capela de S. Julião, outra no ponto mais alto do concelho, Nossa Senhora Do Socorro, na Enxara do Bispo, e a outra no ponto mais baixo, também pelo nome de nossa Senhora Do Socorro, mas esta situa-se no Arquitecto. O comandante foi o arquitecto das três capelas.
    Conta-se que todos os anos, as três capelas são visitadas pelo comandante no ano em que ele morreu, 1794.



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LENDA DO FALSO REI D. SEBASTIÃO


    Tudo começou quando um homem de nome Mateus Álvares, natural da Ilha Terceira, se fez passar por el-rei D. Sebastião, o qual além do noviciado dos Frades arrabidos do Mosteiro de S. Miguel, junto à vila de Óbidos, se fez também ermitão na Ermida de S. Julião, junto à Carvoeira.
    Muitos começaram a acreditar que era ele el-rei e chegou mesmo a casar-se com a filha de um lavrador rico.
    Passava também provisões e alvarás com a solenidade de selos reais, mostrando-se a muito poucos.
    A notícia do falso rei foi-se espalhando, obrigando a justiça a preparar-lhe uma emboscada, da qual ele consegui fugir para as grutas da foz do Lizandro. A justiça fez uma Segunda emboscada, na qual conseguiram-no apanhar.
O falso rei confessou não ser rei e foi enforcado no pelourinho da Ericeira, primeiro foi-lhe cortada a mão direita, que ficou pendurada no pelourinho por passar provisões e alvarás falsos, sendo-lhe também a cabeça pregada na forca, durante um mês, e os quartos do seu corpo espetados nas portas das casas. Com ele foram mortos também muitos dos seus seguidores.
    Na Ericeira foram enforcados vinte homens que eram desse bando, e muitos outros fugiram para outras terras.



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